Durante esta semana, entre os dias 22 e 24 de novembro, Santa Catarina recebeu o XV Encontro do Colégio de Ouvidores da Justiça Eleitoral (COJE). O evento reuniu juízes e servidores que lideram as ouvidorias regionais eleitorais de todo o país. Seu objetivo principal foi compartilhar experiências de atuação e buscar aprimoramentos na escuta da sociedade e na prestação dos serviços eleitorais.

Nesta edição, o COJE foi realizado em conjunto com o Colégio de Ouvidorias Judiciais das Mulheres (COJUM), em sua segunda edição, para discutir os desafios e as perspectivas desses órgãos no combate à violência contra a mulher.

O representante da Ouvidoria do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) nesses eventos foi o Ouvidor Eleitoral e membro da Corte Eleitoral piauiense, juiz Kelson Carvalho Lopes da Silva, acompanhado pela servidora da Ouvidoria, Mara Jordane Silva Pinto.

A cerimônia de abertura dos dois encontros ocorreu em conjunto na quarta-feira (22), no Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC). O presidente do COJE e juiz ouvidor do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO), Márcio Antônio de Sousa Moraes Júnior, enfatizou a importância da realização simultânea dos eventos como um momento de união para promover maior justiça, transparência e excelência no trabalho das ouvidorias judiciais.

A presidente do COJUM e desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-4), Tânia Regina Silva Reckziegel, ressaltou o papel fundamental das ouvidorias judiciais das mulheres, destacando que a maioria delas está instalada em tribunais eleitorais. Ela sublinhou que essas ouvidorias são ferramentas essenciais para garantir a transparência, responsabilização e efetividade das políticas públicas relacionadas aos direitos das mulheres.

No decorrer da quinta-feira (23), as palestras, exposições e painéis do COJE foram realizados na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), enquanto o COJUM continuou seu cronograma no Tribunal de Justiça.

Foram compartilhadas boas práticas, como estratégias de endomarketing para integrar o público interno, pesquisas de satisfação, desenvolvimento de índices de qualidade e ações de atendimento à população de rua, entre outras.

Durante a tarde de quinta-feira, houve um ciclo de palestras e debates abordando temas como o tratamento de dados no contexto da LGPD e LAI, o papel inclusivo desempenhado pelos ouvidores e o engajamento das ouvidorias na prevenção e combate à violência política contra as mulheres.

O encerramento dos dois colégios ocorreu nesta sexta-feira (24), no Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC), com a leitura da Carta de Florianópolis. Este documento sintetiza o que foi discutido nos encontros, apresentando proposições, sugestões e encaminhamentos levantados.

Leia a Carta de Florianópolis na íntegra.

Por Serviço de Imprensa e Comunicação Social do TRE-PI, com informações do TRE-SC