Justiça Eleitoral estimula debate sobre política e eleição entre crianças e adolescentes
Projetos Eleitor do Futuro e Jovem Eleitor buscam diálogo com instituições que incentivam a educação política
Está no ar em todo país a campanha: “Bora Votar”, criada pela Justiça Eleitoral para incentivar o interesse de jovens de 16 e 17 anos a participarem das eleições brasileiras. A campanha faz parte do Projeto Jovem Eleitor, que estimula a participação desse público, uma vez que faz parte do grupo com voto facultativo.
Ciente de que o debate sobre democracia deve fazer parte da educação cidadã, a Justiça Eleitoral promove também a discussão entre crianças e adolescentes que queiram entender mais sobre política e eleições, mas ainda não podem votar. Trata-se do programa Eleitor do Futuro, que abrange estudantes entre 10 e 15 anos.
Por meio das Escolas Judiciárias Eleitorais (EJEs) em cada estado, a Justiça Eleitoral desenvolve ações educativas em parceria com escolas públicas e particulares.
O programa promove a reflexão crítica acerca dos conceitos de cidadania, escolha eleitoral e responsabilidade sociopolítica. Além disso, o projeto tem a intenção de aproximar crianças e adolescentes por meio de palestras, oficinas temáticas, simulação de eleições, apresentação da urna eletrônica e cartilhas educativas de temas ligados à democracia.
Esses programas são realizados pela Justiça Eleitoral desde 2003 e representam ações de cidadania. Por meio deles, jovens de até 17 anos de idade são capacitados em matéria de educação política, com o escopo de ampliar e mobilizar esse contingente de futuros eleitores ao exercício livre e consciente do direito de votar e ser votado.
A Justiça Eleitoral está preparando para o mês de novembro algumas novidades para estreitar as ações do Projeto Eleitor do Futuro, entre elas a realização da "Semana do Jovem Eleitor”, com o objetivo de reforçar a conscientização sobre a importância do voto e o cadastramento eleitoral de jovens.
Comportamento Cultural
Em nosso país, é comum a política ser vista como assunto chato ou ligado a casos de corrupção e manipulação. No entanto, é necessário explicar que um quadro negativo só pode ser mudado por meio da própria política. Afinal, a política é o principal instrumento de ação de transformação da sociedade.
Derivada do termo grego “politikos”, que designava os cidadãos que viviam na “Polis” (cidade-estado), a palavra política passou a ser usada para se referir a uma sociedade organizada. Isso porque em qualquer lugar em que haja uma comunidade de pessoas, sempre há a necessidade de definir regras de convivência bem como delimitar direitos e deveres.
Ou seja, a base da política deve ser sempre a busca pelo bem comum para que seja possível a convivência da coletividade.
Com o desenvolvimento de um futuro eleitor consciente, a Justiça Eleitoral acredita na construção de um país mais justo e igualitário. E no mundo atual, com o excesso de informações nem sempre verdadeiras, compete a entidades públicas como o Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) ampliar a divulgação de informações que explicam o que é o processo eleitoral, quais são suas etapas, como são desenvolvidos seus processos de auditoria e de segurança, e os diversos outros temas que se relacionam como democracia, história do Brasil, poderes da República, desinformação (fake news), direitos do cidadão, entre outros, dando mais transparência e entendimento ao grande público sobre esse tema.
A função das instituições políticas do Brasil é também fazer com que o cidadão e a cidadã eleitora possa compreender que todas e todos podem ser agentes transformadores, que ajudam na construção de uma sociedade por meio de escolhas livres e democráticas.
Saiba mais sobre a Campanha Bora Votar e o projeto Jovem Eleitor.
Conheça o programa Eleitor do Futuro.
Fonte: Tribunal Superior Eleitoral – TSE com adaptações do Serviço de Imprensa e Comunicação